Um poema de amor ao ser que passa:
o céu é azul e as cascatas brancas
refletem-se em cristais.
Um poema de amor ao ser que abraça
um olhar profundo, tenso ou perdido
e discreto demais.
Um poema de amor a quem tem frio
e uma sede contida no vazio
e que não se desfaz.
(um poema de dor e calafrio
aos excessos dos seres diluídos
e temperamentais)
Um poema de amor desatinado
à pureza dos seres confundidos
que também são mortais.
Um poema de amor apaixonado
à grandeza imensa e absoluta
das coisas naturais.
Eulalia Fernandes (Natal de 2012)
Eulalia Fernandes (Natal de 2012)
3 comentários:
Ilumina nossa consciência. Você incluiu todos...
Lindo querida. Especial.
Lindo, Lali! Uma mensagem vinda realmente da alma!
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