Ontem,
passando pela rua, a caminho de casa, havia uma moça vendendo empadas na
esquina.
Com
esse calor... hum... passei direto.
Mas
a imagem fez-me lembrar de algo muito engraçado que me aconteceu quando eu
tinha dezesseis anos.
Um
casal que gostava de mim como filha me levou e ao meu namorado para passar uns
dias em sua casa em Guarapari. Fomos de ônibus, então, os cinco: o casal, eu,
meu namorado e a empregada deles.
Pode
imaginar como eram as paradas dos ônibus naquela época. Não havia os
restaurantes e toda a infraestrutura que há hoje. Pois bem, numa dessas paradas
de uma viagem de dez horas, o que havia à disposição era um bar metido a
restaurante bem comportado. Pedimos sanduiches, igualmente comportados e um
refrigerante, mas a empregada pediu uma empada “daquelas” e uma coca-cola.
Nada
contra o refrigerante, mas aquela empada... comentei com meu namorado:
- Isso não vai
dar certo...
Mas,
como eu não tinha nada a ver com o estômago da tal senhora, fiquei na minha.
Não deu outra. Meia hora depois, em plena estrada, a senhora começou a passar
mal.
Caí
na besteira de comentar:
- Foi a empada.
A
senhora retrucou imediatamente:
- Não! Foi a
coca-cola...
Hoje,
repensando o assunto, vejo quantas pessoas fazem com seus problemas exatamente
a mesma coisa...
(Obs.: foto de clickgratis.com.br )
(Obs.: foto de clickgratis.com.br )
3 comentários:
Pois é, minha cara Eulalia,
exatamente como o teu cliente do último conto, que dizia estar mal em função dos florais que vc havia receitado. Logo ele, que havia engolido tanta empada ao longo de toda aquela semana!!!
bjs, décio
Muito boa essa, querido!!! Sim...
Olá, Eulália. Parabéns pelo blogue, pelos textos e pelas fotos. Muito bom poder revê-la e relê-la. Gostei dessa empada. Com o tempinho frio dos últimos dias, acho que vou encarar umazinha. Beijocas saudosas! Nosso ILE sente sua falta.
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