sábado, 2 de novembro de 2013

TODO MUNDO LÊ (Paris 4)



Uma das coisas que mais me impressionaram, nas primeiras vezes que fui à Europa, foi observar a quantidade de gente que lê. Nos metrôs, nas praças, nos jardins, independente de idade, sexo, local ou ocasião, independente de ser dia de semana, sábado ou domingo.

Aliás, notei isso, também, em Buenos Aires. Já trilhei uma de suas ruas do centro, em pleno domingo, e contei mais de oito livrarias abertas... e... todas cheias, fossem lojas de livros novos ou usados. Incrível mesmo...

Mas voltemos às minhas últimas férias em Paris. 

Esperando encontrar toda a tecnologia de primeiro mundo respirando pelas ruas, fui daqui imaginando ver só tablets, lap tops ou coisas afins. Mas não... encontrei livros mesmo, aos montes, nas mãos de crianças, jovens e adultos, por toda parte.

Claro que não paguei mico de ficar fotografando todo mundo, mas uma delas, não pude deixar passar.

Você pode ser tudo, mesmo pedinte... um livro não pode deixar de estar à mão...



Neste caso especial, juro que contive minha curiosidade. O que será que ele estava lendo? Fui para casa imaginando mil coisas... poderia ser até... Sartre... quem sabe?...

Tiradas todas as considerações cabíveis sobre crises sociais, políticas ou econômicas, fosse o que fosse, mesmo assim, para mim, valeu como um colírio para os olhos.

4 comentários:

Dani Dias disse...

Tb fiquei muito curiosa... Só a imaginação agora para responder. Sabe, outro dia, um senhor estava mexendo no lixo aqui pertinho do apê novo e estava escolhendo uns livros que haviam sido jogados fora. Pegou um infantil da Bíblia e deu pra Alice ;)

pblower disse...

Essas curiosidades que surgem ao acaso são deliciosas! Um beijão

João Carlos disse...

Moças, vocês estão muito concessivas.
Vou ser o contrário e sarcástico, atacando a "indústria" dos livros de autoajuda: talvez o mendigo estivesse lendo a autoajuda Como Sair da Pobreza Lendo e Sem Pedir Dinheiro. ;-)

Celina disse...

Eu adoro isso. Livros de verdade ou e-livros, na Europa qualquer momento é hora de ler. Em pé numa viagem de metro, esperando o ônibus, sentado num café ou num parque... E amo meu Kobo, levinho e com cem livros dentro!