Sempre achei que o excesso de brilho empana a vida, ofusca a visão, não dá espaço para a convivência saudável, delimita o prazer franco e puro das experiências.
O brilho, em si, saudável e completo, permite a nitidez da imagem, enfeita os contornos, aguça o contraste harmonioso entre sombra e luz.
Mas, às vezes, muito raramente, o brilho precisa falar por si próprio e, se colocado em seus devidos termos, encanta a paisagem e revigora o espírito.
Levei algum tempo para entender isso, em meus passos pelos caminhos da vida.
2 comentários:
Simples, Conciso e Verdadeiro!
Adorei! Bjs
E ponto! Mais um vez, um dueto perfeito de fotos e palavras!
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