O que dizer que possa fugir ao senso comum... que inaugure palavras que possam ser lidas ou ouvidas com som de esperança? O que dizer daquilo que todos nós já sabemos a respeito de todos os ditos e não-ditos, promessas e dívidas, promessas e dúvidas?
De 1957 a 1958, eu morei no Engenho de Dentro... e todas as vezes que chovia, eu me lembro que a rua já ficava completamente tomada pela lama que vinha do morro ao lado...
Que esperança poderei ter de escrever um conto, um dia, dizendo que fotos como essa, sejam apenas uma lembrança do passado?
O que dizer que possa ser muito mais do que apenas "virar um provérbio pelo avesso"?
Obs.: Foto de Marino Azevedo - Divulgação: notícias.terra.com.br
3 comentários:
Também não sei o que dzer, querida. É tudo tão horrivel e chocante. Também não tenho nenhuma palavra. séculos de descaso? Fatalidade? Como comemorar um ano novo, sempre cheio de esperanças. se a única certeza é que vai chover em algum lugar e essa tragédia vai se repetir... Muito triste!
É... Sempre a mesma história. Sempre!
É querida Lali, infelizmente o RJ, capital e interior,continua com seus "Engenhos dentro d`água" e de repente até uma ilha acabe se "afogando". Lamento pela prima de sua amiga e por todos que ainda passam por dificuldades na água tão "dura" que caíu. Beijos.
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