domingo, 6 de maio de 2012

LOGO ALI



Dizem que "quem corre por gosto não cansa". Cansa. E muito! Talvez até canse mais porque a gente se dedica muito. E, como se dedica, não se dá conta de que precisa parar, até que o alarme toca.

O meu tem tocado desde o começo do ano incessantemente e, então, na primeira brechinha, fugi. Tinha de ser pouco, por enquanto, para um lugar “logo ali”, mas que eu gostasse muito.

Buenos Aires! Minha bússola apontou para lá quase sem que eu percebesse, para onde já fui quatro vezes, sempre em busca de cursos e pouco passeio. Lá conheci meu atual mestre de Reiki, Arjava Sensei, em 2004 e voltei, em 2005, por sua causa. A terceira foi para um curso abortado, que larguei pela metade, com outro mestre de Reiki que prefiro não nomear. Mas voltei no ano passado, outra vez, por Arjava Sensei. Curso tão bom que não deu nem para respirar um pouquinho da cidade. Fiquei devendo.

Então, meu “logo ali” foi para Buenos Aires, essa cidade encantadora para meus olhos e meus sentidos. O ar da cidade, a música, os espaços... a luz... o tango! Ah... o tango... que aguça o meu amor pela dança. Desta vez ainda não deu, mas volto para umas aulas, ah, volto.

Escondi-me lá, por cinco dias, caminhando pelo jardim japonês,



pelo Rosedal (Jardim das Rosas), florido em qualquer época do ano,





pelo Café Tortoni, tradicionalíssimo na cidade,


pelos museus,



pelas livrarias,




pela cidade.














Foi só um “logo ali”. Mas volto, querida cidade, para reverte-te em teus delicados meandros, a gentileza portenha tão contestada por alguns, mas ratificada por mim a cada contato, a cada cavalheirice encontrada em cada passo. Os homens, sabe, ainda estão acostumados a dar passagem às mulheres (!), dão-lhe o lugar, sorriem gentis... as pessoas, não só as que te atendem por turismo, mas os portenhos comuns mesmo, muitas vezes dão bons dias, em vez do habitual buenos dias (ou “buenas”), por pura gentileza de anfitrionato e não porque estejam nas lojas, que, aliás, como você sabe, frequento pouco.

Sentar-se sem pressa em um café, bem à moda europeia, para estender o olhar e esquecer-se da vida, sem que o garçom venha apressado lhe cobrar a mesa...

Caminhar pelas avenidas espaçosas, com seus monumentos portentosos, a cidade limpíssima, bem cuidada, com um metrô (o “Subte”) super competente e viável mesmo na hora do rush... 

Espaços livres para o sonho, o descanso, a contemplação.

Ah, Buenos Aires!

Si... te quiero, te quiero mucho.   Gracias!

2 comentários:

Celina disse...

E não é que quem me deu "nervoso no passaporte" dessa vez foi você! Definitivamente preciso ir novamente a Buenos Aires, e descobrir cada "onde" dessas fotos lindas. Agora é minha vez de dizer: adorei ver Buenos Aires com seus olhos! Gracias!

Carlos Alberto disse...

Nada como escolher os lugares certos e relaxar, aproveitando cada detalhe. E o Café Tortoni, me sentiria super bem em um lugar assim...