Contos verdadeiros, talvez enfeitados pelo meu amor pela vida. Agradeço a motivação insistente de amigos e amigas, sem a qual eles jamais teriam saído do meu computador (sorriso).
Mostrando postagens com marcador Jardim Japonês. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jardim Japonês. Mostrar todas as postagens
sábado, 19 de maio de 2012
É BOM
Outro dia li um texto que citava Nelson Mandela: Não há nada como regressar para um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.
Fiquei perambulando com essas palavras na cabeça, quando estava passeando pelo Jardim Japonês nessa breve viagem de descanso a Buenos Aires.
Eu estivera ali, pela primeira vez, em finalzinho de 2004, atrás de um mestre de Reiki que conhecera através de leitura de livros - Frank Arjava Petter, Arjava Sensei - que, aliás, foi o que escolhi para me orientar em minha atual vida profissional, depois de conhecer vários outros mestres.
Passeava pelo jardim e a frase passeava comigo. Ali estava, agora, no início de 2012, depois de pouco mais de 7 anos. O Jardim era o mesmo: bem tratado, silencioso, aconchegante. Tudo igual. Um belíssimo igual.
Senti-me sorrindo em meu passeio, parando aqui e ali, pelas mesmas veredas, tirando fotos parecidas... mas... em ângulos diferentes. O olhar é diferente. A forma de respirar o ar de translucidez e aconchego é diferente. A luz que brilha de fora para dentro, entra diferente.
Quantas pessoas dizem que já aprenderam tudo que tinham de aprender na vida, já viram tudo que tinham de ver e que já sabem de tudo que precisavam saber...
Ali, me senti gostosamente aprendiz. Sessenta e um anos e... aprendiz. Mudei muito nesses sete anos. E espero mudar mais.
Sentei-me na ponte, imitando o mesma posição de há sete anos atrás. Uma “mesma gentileza” fez com que houvesse “outro anjo” para tirar a “mesma foto”.
Mas eu sabia que aquele “invólucro físico” havia mudado muito por dentro. Penso que para melhor.
Por isso, a foto continua revelando um sorriso "igual", só que, para mim, ao mesmo tempo, secreto e revelador.
Não há nada como regressar para um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.
Marcadores:
alma,
Buenos Aires,
experiências de vida,
Jardim Japonês,
lugares
Assinar:
Postagens (Atom)